11 junho 2010


Crianças brancas jogando bola em liberdade nos Estados Unidos, mas poderia ser também no Brasil de hoje


A copa da arrogância e do preconceito
É vomitável os comentários dos profissionais das grandes redes de televisão que apresentam a África do Sul como uma nação que está aprendendo a liberdade, a democracia, as relações sociais, a luta pela sobrevivência. São estúpidos comentários, refletindo a cultura de quem se acha superior, representantes “do mundo livre”, do “bem”, como se nos países onde vivem, houvesse algo mais civilizado ou sequer próximo do fim das mazelas, que ocorrem por responsabilidade da cultura deles mesmos, no continente africano.

Os povos africanos não estão aprendendo, mas ensinando liberdade. São povos milenares, mas apresentados nos comentários desses imperialistas, como nações novas, recém aprendendo a caminhar. Só não é uma piada por causa do detalhe da cultura capitalista internacional ser idiota e agressiva. Se você ri, cuidado, pode ser agredido, preso ou acusado de violento ou ainda receber uma bala, perdida ou achada.

Aqueles povos tinham sua liberdade, em guerra, como as existentes entre os povos dos demais continentes do planeta. Isto até a chegada dos imperialistas brancos, especialmente no período da chegada do capitalismo e suas bandeiras de sangue para a democracia e a liberdade de todos, inclusive a dos brancos, é só ver a vida nas cidades dos principais e secundários países de sua órbita de dominação.

Na fala dos jornalistas da Globo, Bandeirantes, etc., a juventude das capitais dos Estados Unidos, França, Itália, Inglaterra, Brasil, Argentina, etc., mas, especialmente a do Brasil, já que podemos falar melhor daqui, é uma juventude pacífica, alegre, feliz, sem problemas. Aqui tudo é paz, a cada fim de semana então, nem se fala.

A cultura destilada nas transmissões dos principais meios no Brasil, neste primeiro dia, é de arrogância e preconceito, tudo em nome da “liberdade” e da “democracia” dos brancos.
O jogo jogado, entre África do Sul e México, foi muito bom.

Torci para a África do Sul, mas não fiquei triste com o empate. Este pensamento é por estar a favor do(a)s índio(a)s e do(a)s negro(a)s que são o(a)s seres fundamentais para a construção da sociedade do futuro. O(a) branco(a)s tem sua colaboração mas esta está aí e não podemos não considerar que seus fundamentos sociais sejam honrosos.
Jogaço.

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