A função social do teatro?

Será o teatro instrumento de discussão social?
Os atuadores da Terreira da Tribo propõem a ação. O Teatro deve ser Instrumento de Discussão Social? E responde em oficinas para o grande publico, incluindo ai os pobres e excluídos dos oito bairros da Grande Porto Alegre.

O objetivo é fomentar a organização de grupos culturais nos bairros. E formar para transformar a sociedade.

A técnica é a da sensibilização e experiência, o instrumento será a teatralização de indagação e conhecimento. De si mesmo e do mundo.
A Escola de Teatro Popular da Terreira da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz visa pretende assim formar atores-cidadãos com qualificação para estar a serviço da construção de uma sociedade justa e solidária.

As Oficinas Populares de Teatro são gratuitas e abertas a todos os interessados a partir dos 15 anos.

LOCAIS E HORÁRIOS DAS OFICINAS:

Oficina Popular de Teatro do Bairro Humaitá
no Centro Cultural Esportivo Ferroviário – G.E. Ferrinho
Av. Dona Teodora, 1250 – Vila dos Ferroviários
Quartas-feiras das 19 às 22 h e Sábados das 14 ás 17 h
Informações e Inscrições pelos telefones 33743944, 32865720 e 98110585

Oficina Popular de Teatro do Bairro Bom Jesus
no Centro de Educação Ambiental
na Av. Joaquim Porto Villanova, 143 – Vila Pinto
Quartas-feiras das 19 às 22 h e Sábados das 14 ás 17 h
Informações e Inscrições pelos telefones 33387638, 32865720 e 99994570

Oficina Popular de Teatro do Bairro Restinga
na Associação de Moradores Núcleo Esperança I
na Av. João Antônio da Silveira 2500 (ao lado do Fórum)
Segundas e Quartas-feiras das 19 às 22 h
Informações e Inscrições pelos telefones 32865720, 97213897

Oficina Popular de Teatro do Bairro Belém Velho
no Amparo Santa Cruz
Estrada Costa Gama, 719
Segundas-feiras das 19 às 22 horas e Sábados das 9 às 12 horas
Informações e Inscrições pelos telefones 32452506, 32865720 e 98931319

Oficina Popular de Teatro do Bairro Santo Antônio
na Escola Estadual Padre Rambo
na Av. Bento Gonçalves, 1731
Segundas e Quartas-feiras das 19 às 22 h
Informações e Inscrições pelos telefones 32865720 e 91855906

Oficina Popular de Teatro do Bairro Parque dos Maias
Centro Esportivo
Praça Jorge dos Santos Rosa s/n
Quartas-feiras das 19 às 22 h e Sábados das 14:30 ás 17:30 h
Informações e Inscrições pelos telefones 32865720 e 93780380

Oficina Popular de Teatro do Bairro São Geraldo
na Terreira da Tribo
na Rua Santos Dumont, 1186
Segundas-feiras das 19 às 22 h e Sábados das 14 às 17 horas
Informações e Inscrições pelos telefones 32865720 e 98264685

Oficina Popular de Teatro de Guaíba
no Sindicato dos Metalúrgicos
na Av. 20 de Setembro, 623
Segundas e Quartas-feiras das 19 às 22 h
Informações e Inscrições pelos telefones 32865720 e 99959825
_________________________________________


OFICINA DE TEATRO LIVRE
A “Terreira” oferece ainda oficina de iniciação teatral durante todo ano. A proposta é de fazer a iniciação teatral a partir de jogos dramáticos, expressão corporal e improvisações, visando estimular o interesse pelo teatro e a busca da descolonização corporal do artista/cidadão.
Terreira da Tribo
Rua Santos Dumont, 1186
Quartas-feiras das 19 às 22h

Massacre de Eldorado dos Carajás

Foi ontem.
Durante mais de duas horas um grupo teatralizou o massacre.
Aos pés de quem passava, correndo pra lá e para cá, na Esquina Democrática.
Faixa e panfleto explicava.
Muitos apoiaram, outros fizeram gracinha: "deu, cara, levanta que tu vai te queimar". Tinham razão. O tempo não ajudou.

É ináceitável a estrutura do estado.

13 anos do massacre .

3 mil e 500 sem terra protestavam na rodovia PA 150 contra a demora na demarcação de terras.

O governador do estado. Almir Gabriel, do PSDB, deu ordens a Policia Militar para que desobstruíssem a estrada.

Os trabalhadores foram cercados pelos dois lados.

19 trabalhadores foram assassinados, 69 foram mutilados ou gravemente feridos, e 7 desaparecidos.

Há indicios de execuções;

12 foram atingidos por tiros na cabeça, 7 por armas brancas (facas, punhais e canivetes), e, pelo menos 3 foram executados com tiros à queima roupa.

Um dos lideres do assentamento foi torturado durante 4 horas e no caminho do hospital, foi assassinado com golpes de baioneta e finalmente, um tiro no ouvido.

Nenhum dos responsáveis foi preso.

Dos 144 policiais militares envolvidos, 142 foram absolvidos.

Dois foram condenados: o coronel Pantojas (228 anos de prisão), e o major Oliveira (154 anos de prisão). Mas foram postos em liberdade pelo Supremo Tribunal Federal.

E segue a vida.

Aqui no Rs também se mantém a política de repressão aos que lutam por uma outra sociedade.

Nesta conjuntura contra a política maluca da doisa de plantão.

No Dia Mundial da Saúde

Ato em defesa do SUS

Dia 07 de abril, Dia Mundial da Saúde, ocorrerá um ATO em defesa do SUS (SUS como patrimônio da Humanidade e defesa da EC-29).

O ato será promovido pelo Conselho Municipal de Saúde de Porto Alegre, com participação de diversas entidades.A atividade será no PAÇO MUNICIPAL, em frente à Prefeitura, a partir das 9h. O ato mesmo começará às 11h, encerrando-se com uma caminhada às 14h.

No Brasil, desde a Constituição de 1988, a saúde é considerada um direito fundamental do cidadão e dever do Estado, conforme previsto no Artigo 196 da Carta Magna. Os artigos seguintes, até o de número 200, instituem o Sistema Único de Saúde, que é depois regulamentado pela Lei 8.080/1990, com base, entre outros, nos princípios da universalidade, da eqüidade e da integralidade.

A universalidade significa que todo cidadão brasileiro, independentemente de condição social, esteja ele empregado ou não, terá direito ao atendimento à saúde em qualquer posto do sistema público, ou da rede complementar, em qualquer parte do território nacional. Antes de 1988 só tinha acesso à saúde pública quem tivesse carteira de trabalho assinada.

A luta dos trabalhadores brasileiros é para fazer vigir estas condições, conquistadas na luta, mas que vem sendo precarizadas pela insanidade das políticas dos governantes federal, estaduais e municipais.

A EC-29 define os percentuais mínimos de aplicação em ações e serviços públicos de saúde e estabelece regras como percentuais, normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas esferas Federal, Estadual, Municipal e no Distrito Federal.

O Artigo 198 da Constituição Federal prevê que, no final de cada período, a referida Emenda seja regulamentada por Lei Complementar, a ser reavaliada a cada cinco anos. Na hipótese da não edição dessa Lei, permanecerão válidos os critérios estabelecidos na própria Emenda Constitucional.

A EC 29 procura diminuir a instabilidade no financiamento que o setor de saúde enfrentou a partir da Constituição de 1988 (com o não cumprimento dos 30% do orçamento da seguridade social), e a vinculação orçamentária como forma de diminuir essa instabilidade.

No RS, quando se amplia a presença de doenças já extintas, os hospitais se transformam em centro difusor de doenças, mais do que nunca, é necessária a manifestação como a marcada para defesa do SUS, na terça.

É a vez dos paulistas assistirem a
uma obra bela e revolucionária.

Romantica e realista. Política e poética.
O pessoal da Terreira ainda vai
estar a disposição para
conversar.

Mais referência da obra,

consultem o arquivo do blog.