04 abril 2009

No Dia Mundial da Saúde

Ato em defesa do SUS

Dia 07 de abril, Dia Mundial da Saúde, ocorrerá um ATO em defesa do SUS (SUS como patrimônio da Humanidade e defesa da EC-29).

O ato será promovido pelo Conselho Municipal de Saúde de Porto Alegre, com participação de diversas entidades.A atividade será no PAÇO MUNICIPAL, em frente à Prefeitura, a partir das 9h. O ato mesmo começará às 11h, encerrando-se com uma caminhada às 14h.

No Brasil, desde a Constituição de 1988, a saúde é considerada um direito fundamental do cidadão e dever do Estado, conforme previsto no Artigo 196 da Carta Magna. Os artigos seguintes, até o de número 200, instituem o Sistema Único de Saúde, que é depois regulamentado pela Lei 8.080/1990, com base, entre outros, nos princípios da universalidade, da eqüidade e da integralidade.

A universalidade significa que todo cidadão brasileiro, independentemente de condição social, esteja ele empregado ou não, terá direito ao atendimento à saúde em qualquer posto do sistema público, ou da rede complementar, em qualquer parte do território nacional. Antes de 1988 só tinha acesso à saúde pública quem tivesse carteira de trabalho assinada.

A luta dos trabalhadores brasileiros é para fazer vigir estas condições, conquistadas na luta, mas que vem sendo precarizadas pela insanidade das políticas dos governantes federal, estaduais e municipais.

A EC-29 define os percentuais mínimos de aplicação em ações e serviços públicos de saúde e estabelece regras como percentuais, normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas esferas Federal, Estadual, Municipal e no Distrito Federal.

O Artigo 198 da Constituição Federal prevê que, no final de cada período, a referida Emenda seja regulamentada por Lei Complementar, a ser reavaliada a cada cinco anos. Na hipótese da não edição dessa Lei, permanecerão válidos os critérios estabelecidos na própria Emenda Constitucional.

A EC 29 procura diminuir a instabilidade no financiamento que o setor de saúde enfrentou a partir da Constituição de 1988 (com o não cumprimento dos 30% do orçamento da seguridade social), e a vinculação orçamentária como forma de diminuir essa instabilidade.

No RS, quando se amplia a presença de doenças já extintas, os hospitais se transformam em centro difusor de doenças, mais do que nunca, é necessária a manifestação como a marcada para defesa do SUS, na terça.

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