29 novembro 2008

Professores encerraram a greve e iniciaram movimento FORA YEDA


Depois de 14 dias de greve os professores da rede estadual de ensino decidiram encerrar a paralisação e iniciar movimento político FORA YEDA.
Todas as lideranças dos grupos políticos que compõem o Conselho Geral do CPERS Sindicato avaliaram que a sociedade gaúcha não pode permitir “a continuidade do governo”, devendo a categoria organizar em cada localidade um comitê do movimento FORA YEDA.

Fora Yeda
A idéia, expressa pela presidente da entidade Rejane de Oliveira, é “denunciar, dia após dia, que quem não respeita a educação, não pode continuar governando o estado”. Para as avaliações da direção do CPERGS/Sindicato, “a luta é política e que não há alternativa com este governo”.
De forma geral as avaliações consideraram que a paralisação foi vitoriosa ao conseguir que o governo recuasse e retirasse o regime de urgência para a votação do projeto de piso salarial enviado à assembléia e o compromisso dos deputados de que não o votarão no fim do ano nem no recesso escolar.

As lideranças consideraram que obtidos estes compromissos, a luta pelo pagamento dos dias parados em que se envolveram nos últimos dias com o governo, estava desgastando a greve e que esta luta vai continuar, agora na Assembléia Legislativa, com o compromisso dos deputados do PT, PC do B, PSB, DEM e PDT de votarem um Decreto Legislativo anulando o decreto do governo, que cortou o ponto e descontou os dias parados dos professores.
Algumas falas indicaram a possibilidade da necessidade de convocação de uma nova assembléia geral, antes ou no início de março, para avaliar a mobilização e os movimentos do governo.

Continuidade da luta
A assembléia aprovou, além do fim da greve, a continuidade da luta pelo: Piso salarial Nacional como básico do Plano de Carreira; Cumprimento de 1/3 de horas-atividade; Inclusão dos funcionários de escola na Lei do Piso Salarial Nacional; Defesa dos Planos de Carreira dos Professores e Funcionários; e Denuncia do Projeto Político representado pelo governo Yeda.
A proposta de mobilização da categoria neste final e início do ano próximo foi definida com:
Manter a articulação construída com os Parlamentos Estadual, Municipal e Nacional, realizando:
Vigília permanente na Assembléia Legislativa, mesmo durante o recesso escolar. Dar divulgação do nome dos Deputados que assinaram a carta-compromisso de revogação do decreto do governo cortando o ponto e descontando os salários; Construir calendário unitário de lutas com o Funcionalismo Público; A defesa dos órgãos públicos ameaçados pelas OSCIPs; Realizar manifestações de repúdio nas agendas da Governadora e da Secretária de Educação (aproveitar os eventos que ocorrem nas regiões); Impulsionar a criação de Comitês do Movimento Sindical, Popular, Partidos Políticos e Sociedade Civil, pelo “movimento Fora Yeda”; Apoiar todas as lutas, inclusive a dos Pedágios, que tenham o objetivo de impedir o desmonte do Estado e do Serviço Público; Encontro estadual com representações da base da categoria, em fevereiro, para discutir as estratégias de luta para o início do ano letivo; Campanha de Solidariedade com os Trabalhadores em Educação que tiveram os salários cortados e necessitam de cestas básicas e medicamentos; Contribuir com a Campanha de Solidariedade aos atingidos pela enchente no Estado de Santa Catarina que necessitam de roupas e/ou medicamentos.

1 comentário:

Caras Pintadas do Rio Grande do Sul disse...

Dia 26 está chegando e o (des)governo Yeda acabando. Ajudem a divulgar o blog.