13 janeiro 2009

Ato cria Comitê de Apoio a luta palestina



Centena de palestinos receberam a solidariedade de diversas entidades políticas, sindicais, populares, estudantis gaúchas no Plenarinho da Assembléia Legislativa do Estado, quando formalizaram a criação do Comitê de Apoio a causa Palestina. Depois, juntos, caminharam pelas ruas de Porto Alegre, até a esquina Democrática onde realizaram ato de repudio à política israelense e norte americano, principalmente.

No plenarinho falou apenas Fátima Ali, da Sociedade Árabe Palestina do Rio Grande do Sul, que leu o manifesto, à baixo, informando também a dor da perda das vidas e humanidade com a ação criminosa do exercito israelense, e do sentimento de solidariedade que recebem e doam os palestinos, em ações políticas, material, diplomática e financeira à causa daquele povo.

Em seguida as pessoas que estavam no auditório e as que ficaram fora, pois o local não coube todos que compareceram, saíram em passeada.
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Comité de Solidariedade ao Povo Palestino - Rio
Grande do Sul


Em 1947 o Conselho de Segurança da ONU aprovou a partilha que dividiu a histórica Palestina em dois estados (Israel e Palestina). Quase 800 mil palestinos foram expulsos de forma brutal e sangrenta de suas terras, vilas e lares. Sessenta anos após. o povo palestino continua resistindo à ocupação israelita-sionista.

Mesmo condenado a sobreviver em campos de concentração dentro de 17.2% do que lhes restou de suas terras, ou a ser cidadãos de segunda categoria dentro das fronteiras de Israel.

O que acontece na Palestina?
A nação palestina sofre um verdadeiro regime de apartheid; cidades cercadas por muros e arames farpados, mais de 600 postos de controle que impedem a livre circulação, servindo como instrumentos de castigo coletivo à população. A construção promovida por Israel de assentamentos ilegais, os mais de 10 mil presos políticos nos cárceres israelenses, a "ocidentalização" de Jerusalém Oriental, mostram que Israel ocupa a Palestina, militar, económica e politicamente.

Quem são os Palestinos?

Os palestinos são aproximadamente nove milhões. Quatro milhões vivem na Jordânia, Síria, Líbano e outros países árabes onde sobrevivem em campos de refugiados. Um milhão de palestinos encontra-se em diáspora nos mais diferentes países. Mais quatro milhões vivem nos territórios ocupados da Palestina, Cisjordânia, Faixa de Gaza e Israel. Os palestinos vivem sob a política segregacionista do governo de Israel, que detém o controle do fornecimento de água, eletricidade e combustíveis. A movimentação dos palestinos é severamente controlada por 600 barreiras militares, muro da vergonha com 700km de comprimento e 8m de altura, que corta e cerca a Palestina. Israel controla todas as fronteiras não permitindo o retorno dos palestinos. A Faixa de Gaza é a área de maior densidade populacional do planeta, com cerca de quatro mil hab por quilómetro quadrado.

O massacre

Desde o dia 27 de dezembro de 2008, o exército de Israel vem promovendo um novo massacre. Não podemos chamar de guerra a esta carnificina, onde o quarto maior exército mundial executa indistintamente crianças e mulheres com o pífio argumento de que combate as forças do Hamas.

Esta agressão criminal é contra o povo palestino, suas casas, escolas, mesquitas, hospitais, crianças, mulheres e anciões. Terrorismo, para Israel, é qualquer ato de resistência, é qualquer árabe que não se submeta aos ditames dos invasores.

As verdadeiras razões da barbárie

Às vésperas das eleições em Israel, o governo sionista lança os violentos ataques ao povo palestino com a intenção de promover eleitoralmente seus partidos às custas do sangue de inocentes. Ao mesmo tempo que busca, através da força, dividir a nação palestina e seus representantes, para impedir a criação de um Estado Palestino livre e soberano.

O Comité de Solidariedade ao Povo Palestino RS convoca a todos os democratas do mundo a denunciar esta monstruosidade e combater, de todas as formas possíveis, as atrocidades do governo de Israel e seu comparsas imperialistas , os EUA, com sua política de dominação opressiva, massacrando povos do oriente médio, como Iraque, Afeganistão, Palestina, Líbano...

1- FIM IMEDIATO DOS ATAQUES E AGRESSÕES AO POVO PALESTINO
2- RETIRADA INCONDICIONAL DAS TROPAS ISRAELENSES E LEVANTAMENTO DO CERCO A GAZA 3-ABERTURA DAS PASSAGENS PARA AJUDA HUMANITÁRIA
4- FIM DA OCUPAÇÃO MILITAR DO TERRITÓRIO PALESTINO 5- POR UM ESTADO PALESTINO LIVRE, LAICO , SOBERANO E
VIÁVEL.

Entidades e personalidades participantes :
Federação Arabe-Palestina do Brasil - FEPAL, Centro Brasileiro de Defesa da Soberania dos Povos e Luta Peta
Paz - CEBRAPAZ, Sociedade Árabe Palestina do RS, Psol, PCdoB, PCB, PSTU, PT, Mov.Avançando Sindical, Juventude Avançando, Comité pela Libertação da Palestina, União da Juventude Socialista, União da Juventude Comunista, União
Brasileira dos Estudantes Secundaristas, Sociedade Palestina, SEMAPl, CUT RS, CTB RS, CONLUIAS RS, OAB RS, SINDIPETRO RS, Associação Cultural José Marti, Associação de Médicos e Amigos de Cuba, Deputada Federal Luciana Genro, Deputada Federal Manuela Dávlla, Deputado Estadual Adão Villaverde, Vereadora Fernanda Melchionna, Vereador Pedro Ruas, Gab. Dep. Est. Marisa Formolo, Gab. Dep. Est.
Raul Carrion, Gab. Dep. Fed. Maria do Rosário, Gab. Dep. Est. Dionilso Marcon, Gab. Dep. Fed. Adão Preito, Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, União das Associações de Moradores de Porto Alegre, Corrente Comunista Luiz Carlos
Prestes, Clube de Cultura, Sindicato dos Assistentes
Sociais.

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