13 fevereiro 2009

A crise da democracia e a luta dos trabalhadores no RS

A situação social é de caos. A representação política é de confusão ideológica.
Os privilegiados procuram distrair e reprimir os explorados, oprimidos e excluídos para manter seus interesses. O resultado é a farsa da democracia.

O estado é usado absurdamente. Os “de baixo”, historicamente responsabilizaram os "d cima", geralmente altos dirigentes, a não ser que se consiga mostrar que há outra configuração política, submersa ou não, para dizer que os responsáveis não são os que controlam o planeta, os mesmos há centenas de anos.


No Brasil, governadores e o presidente sempre foram estes principais responsáveis. Nunca houve dúvidas. No estado o papel da governadora é induscutível. Quem poderá dizer que ela não é a responsável pela atual situação moral e ética de seu próprio governo?
No encontro dos professores e funcionalismo público, na Estância da Harmonia, em Porto alegre, no dia 12, foi apresentado o chapéu de seis abas de crimes cometidos contra a população do estado: mentira, corrupção, autoritarismo, arrocho salarial, destruição e violência.
E a governadora, para que ninguém tivesse dúvidas de quem era a face e de quem era aquele chapéu de crimes, ela mesmo assinou a petição pedindo a Justiça para proibir as denúncias aquelas denuncias, apoiadas por diversas entidades sindicais dos servidores públicos, setores dos trabalhadores do setor privado, movimento estudantil, popular, etc.

E, como num passe de magia, ela veste o chapéu, tira a máscara e revela ainda outra face que também se esconde no estado. A governadora é um prodígio: agora temos a face da censura. Quem é que está por trás desta mascara? Quem ela pode revelar? Será que é o mesmo do setor que vem constituindo a base legal da repressão as mobilizações dos Sem Terra, bancários, metalúrgicos, sapateiros? Este setor tem sido solidário a violenta repressão a todos os movimentos sociais realizados em protesto contra, principalmente, o governo Yeda.

Para estes setores do poder do estado, mesmo enfiado em péssimas condições sociais, o povo não pode reclamar, protestar, se revoltar contra as políticas que caracterizam está desgraça social que vivemos. Recomenda que, se o fizer, que o faça com modos. Claro, juridicamente falando. Cúmplices, não se importa que os governantes sejam os principais responsáveis por uma dos piores momentos da história do estado e do país. Afinal, são eles mesmos.

No encontro dos professores da quinta feira havia absoluta unidade em torno das críticas a serem feitas aos dirigentes do executivo, legislativo e judiciário do estado. Havia ampliação das criticas responsabilizando também o governo federal. Mas não era consenso.
A representação criminal de Yeda levou a que os outdoors que a responsabilizava pela corrupção fossem cobertos. Os outros, não. Quem mandou cobrir aquele está avalizando os demais, com as outras críticas?

O Cpergs não está escondendo o rosto. Afirma que existem outras 16 peças para ser apresentadas ao distinto público. A presidente da entidade, Rejane Oliveira, afirma: “Queremos dar visibilidade.”
Há ainda outra questão. A justiça que determinou que as peças fossem cobertas, orientou sua decisão para a empresa privada que fez os outdoor. É o caso de perguntar quem vai pagar pela decisão da justiça da Yeda.

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