24 fevereiro 2009

A crítica política na Romaria da Terra divide igreja e atinge Yeda e Lula

A exposição do cisma na cúpula da igreja católica entre os que são favoráveis e os contrários ao governo Yeda na imprensa Riograndense é um simulacro. O destaque para o pronunciamento do arcebispo metropolitano de Porto Alegre, dom Dadeus Grings, foi planejado para atenuar as criticas que vão se acumulando contra o governo Yeda, e serviu, ao mesmo tempo, para esconder as criticas que também foram feitas ao governo federal por ainda ao ter realizado a Reforma Agrária.

Aliás, o mesmo aconteceu no enterro do deputado Adão Preto. Ali foram realçadas as criticas as posições autoritárias neoliberais da governadora e atenuadas as criticas dos bispos cobrando a reforma agrária “que ainda não tinha sido realizada por quem responsável”, como formulada pelo conselheiro permanente da Comissão Pastoral da Terra, bispo emérito de Goiás, dom Tomás Balduíno, na presença do presidente da republica.

O mais importante é o sucesso da Romaria. Dezenas de milhares de pessoas estavam envolvidas no tema da necessidade de proteção do meio ambiente, em particular das águas, mas também as criticas a administração dos que estão no poder no estado e no país, mesmo que alguns escondam e depois fiquem surpreendidos pela ação dos gaúchos que, como na última eleição estadual e nacional, que “elegeu dois paulistas”, mais em repudio do que por concordância.




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